Oh irony, irony... De facto na vida à coisas fantásticas... E não é que logo de manhã ao chegar está uma amarelinha parada à porta do inferninho? Ainda por cima depois de uma noite mal dormida, fruto de um encontro de 3, minto 4º grau... É mesmo para uma pessoa se rir das vicissitudes da vida...
Ora bem, acho que a história foi meio assim, sim porque hoje os meus neurónios não estão bem em si, porque o meu organismo pensou que era fixe não descansar o suficiente, ora bem, reza a história que...
Lá vai Si, pela rua abaixo, metida na sua vidinha, a pensar na morte da bezerra, quando tem de parar nos semáforos, vá, para não morrer esmagada por nenhuma besta, quando de lá para cá, surge o cavalo preto... Sim, O preto, nem deu tempo para os mini-ataques, se tivesse sido para morrer teria sido instantaneamente... E com o seu maior sorriso, saudou-me e até me acenou... Não era bem assim que eu tinha imaginado esta cena na minha mente, para dizer a verdade sempre pensei que iria ser uma coisa desconfortável... Não foi de todo!
E lá por obra do destino, o semaforo muda de cor e Si atravessa a estrada, abre-se o vidro e trocam-se dois beijinhos e dois dedos de amena cavaqueira... Definitivamente nada do imaginado, como se nos tivessemos encontrado anteontem e tomado um café no barzinho da esquina... E lá foi Si à sua vidinha e o menino à sua...
A sensação com que eu fiquei é que estava a ver um filme... Como se aquela pessoa não fosse eu, uma experiência fora do corpo... NÓS AMIGOS? Não, não acredito...
Mas a verdade e aquilo que me chocou foi a falta de sentimento, não me interpretem mal, eu gosto dele, sim gosto, mas já não o amo... E isso para mim foi mind-blowing... Porque nem eu imaginava que já fosse assim... Afinal o que eu amava eram as recordações e não a pessoa... Pela pessoa acho que vou ter sempre carinho, apesar de tudo, mas já não o quero para mim, não sei se estou a ser clara... É difícil explicar, acho que durante todo este tempo o sentimento foi esmorecendo, acabando por desvanecer entre as lágrimas e as palavras não pronunciadas... O que o matou foi o silêncio!
Gostava que um dia pudessemos ser amigos, afinal partilhamos a nossa intimidade... No entanto não vejo muita viabilidade no meu anseio... É pena, teriamos sido épicos como amigos...
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