Por vezes não sei se a memória é curta ou selectiva, mas nestes tempos tenho- me lembrado muito da fábula do sapo e do escorpião...
Para quem não a conhece é mais ou menos assim, o sapo e o escorpião eram amigos, pronto a definição de amizade depende mto de pessoa para pessoa, mas continuando. Ora um belo dia, o escorpião resolve que tem de atravessar a margem do rio, como não sabia nadar pediu ajuda ao sapo. O sapo ficou ao principio reticente porque sabia da natureza traiçoeira do outro animalzinho, mas como era estúpido e acreditava na amizade, resolveu levá-lo... Estúpido mesmo! Enfim, quando estavam quase a chegar ao outro lado, o escorpião dá-lhe uma picadela, ora pois claro... O sapo, muito aborrecido consigo próprio certamente, perguntou ao outro se ele não sabia iriam os dois morrer... O outro responde-lhe que era da sua natureza... Bem, pelo menos falava com ele e não dele...
Moral da história, nunca se conhece ninguém e mal a pessoa baixa a guarda e começa a acreditar nos outros, eles tentam nos passar por cima... Já houve uma altura em que eu tive pena do sapo, hoje já não, ele sabia melhor, mas quis acreditar, não se pode acreditar nunca.
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