
À exactamente sete anos, neste preciso dia, conheci uma pessoa fantástica que mudou a minha vida para sempre. Durante seis anos enfrentamos tudo aquilo que nos aparecia juntos e fomos o porto seguro um do outro. Mas as coisas mudam, eu mudei e derepente enchi o meu peito de ar, icei as velas e quis partir. Porque sabia que por mais amor que se tenha a uma pessoa, existem coisas que não estão destinadas. Por vezes o adeus é a forma mais dolorosa de dizer Amo-te.
Foi à ExpoMadeira com a Mimi, cerei os dentes e enfrentei todas as recordações que aquele local me trás, estava tudo aonde deveria estar, até os produtos milagrosos que prometem facilitar a nossa vida, mas como estava enganada, faltava ele, com os oculinhos e o casaco de cabedal. Ainda me lembro de tudo,como se tivesse sido ontem, aquele sorriso malandro, o formigueiro nas mãos, as borboletas no estomago... E a lembrança de tudo o que criamos juntos e eu tive de deixar para voltar a me encontrar.
Divorciei-me do meu melhor amigo e tenho de aprender a fazer tudo outra vez sozinha e falta-me ele, falta-me sempre ele. Se eu ao menos lhe pudesse dizer o quanto eu lamento tê-lo magoado e de o ter feito passar um inferno naquele último ano. Que tenho medo de perdê-lo para sempre e sobretudo que tenho vergonha de não ter sido suficientemente forte para me afastar, quando eu sabia que isso era o mais correcto. Mas não posso, não devo, não seria justo eu interferir na sua nova vida, da qual eu não posso fazer parte.
O mais caricato... Ele nem se lembrou... Talvez eu também não dentro de um ano ou dois e daqui a alguns anos será apenas uma recordação meia apagada, que virá ao de cima com um cheiro ou uma música. Não é isso que acontece a tudo aquilo que abandonamos?
Puderia escrever aqui a “nossa” história, de todos os pormenores daqueles anos, de todos os beijos e de todas as lágrimas, de todos os planos e promessas, mas elas pertencem apenas a nós e não fariam sentido para mais ninguém. Tudo tem um fim, até a vida. Os sentimentos, esses matamos-os nós!
Foi à ExpoMadeira com a Mimi, cerei os dentes e enfrentei todas as recordações que aquele local me trás, estava tudo aonde deveria estar, até os produtos milagrosos que prometem facilitar a nossa vida, mas como estava enganada, faltava ele, com os oculinhos e o casaco de cabedal. Ainda me lembro de tudo,como se tivesse sido ontem, aquele sorriso malandro, o formigueiro nas mãos, as borboletas no estomago... E a lembrança de tudo o que criamos juntos e eu tive de deixar para voltar a me encontrar.
Divorciei-me do meu melhor amigo e tenho de aprender a fazer tudo outra vez sozinha e falta-me ele, falta-me sempre ele. Se eu ao menos lhe pudesse dizer o quanto eu lamento tê-lo magoado e de o ter feito passar um inferno naquele último ano. Que tenho medo de perdê-lo para sempre e sobretudo que tenho vergonha de não ter sido suficientemente forte para me afastar, quando eu sabia que isso era o mais correcto. Mas não posso, não devo, não seria justo eu interferir na sua nova vida, da qual eu não posso fazer parte.
O mais caricato... Ele nem se lembrou... Talvez eu também não dentro de um ano ou dois e daqui a alguns anos será apenas uma recordação meia apagada, que virá ao de cima com um cheiro ou uma música. Não é isso que acontece a tudo aquilo que abandonamos?
Puderia escrever aqui a “nossa” história, de todos os pormenores daqueles anos, de todos os beijos e de todas as lágrimas, de todos os planos e promessas, mas elas pertencem apenas a nós e não fariam sentido para mais ninguém. Tudo tem um fim, até a vida. Os sentimentos, esses matamos-os nós!
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