
Por vezes o processo de tomada de decisões é muito doloroso e lento ou, como foi o meu caso, atropelou-me numa bela tarde de Domingo, numa sala de cinema
Desde a hora em que acordamos até à hora em que nos vamos deitar, elas ditam a nossa vida, certas ou erradas, todos temos de viver com elas depois de tomadas.
Nem sempre é fácil saber qual o caminho correcto e qual a maneira como aquilo que escolhemos vai mudar a nossa vida e a dos outros. Quando estamos à beira do abismo ou recuamos ou atiramo-nos, eu resolvi recuar, porque estive tão próximo de cair, mesmo à beirinha… E foi a coisa que mais me meteu medo na vida.
Já oiço as vozes contestatárias a gritar que a tomei de cabeça quente e que me vou arrepender, estão tão enganados, tomei-a de coração partido e de alma destruída, porque não tenho absolutamente mais nada para dar, estou vazia.
Eu não estou triste, estou resignada, eu sei que nada me vai custar mais do que abandonar aqueles poucos que ainda amo. Mas tentem perceber, não existe nada que me prenda aqui, apenas uma memória turva daquilo que poderia ter sido e não fui. Não quero ser um peso para ninguém e sobretudo não quero que me olhem com pena. Eu sempre soube que seria assim e deveria ter feito por isso, em vez de inutilmente me revoltar.
É uma decisão perfeitamente consciente.
Desde a hora em que acordamos até à hora em que nos vamos deitar, elas ditam a nossa vida, certas ou erradas, todos temos de viver com elas depois de tomadas.
Nem sempre é fácil saber qual o caminho correcto e qual a maneira como aquilo que escolhemos vai mudar a nossa vida e a dos outros. Quando estamos à beira do abismo ou recuamos ou atiramo-nos, eu resolvi recuar, porque estive tão próximo de cair, mesmo à beirinha… E foi a coisa que mais me meteu medo na vida.
Já oiço as vozes contestatárias a gritar que a tomei de cabeça quente e que me vou arrepender, estão tão enganados, tomei-a de coração partido e de alma destruída, porque não tenho absolutamente mais nada para dar, estou vazia.
Eu não estou triste, estou resignada, eu sei que nada me vai custar mais do que abandonar aqueles poucos que ainda amo. Mas tentem perceber, não existe nada que me prenda aqui, apenas uma memória turva daquilo que poderia ter sido e não fui. Não quero ser um peso para ninguém e sobretudo não quero que me olhem com pena. Eu sempre soube que seria assim e deveria ter feito por isso, em vez de inutilmente me revoltar.
É uma decisão perfeitamente consciente.
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